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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ruido agudo do alarme

".......nos ouvidos tenta preencher os espaços vazios à minha volta, pintalgados deste sol de fim de tarde que teima em pôr todo o autocarro à contra-luz. Mal vejo.
Há menos de uma hora, estava a correr para fora do Hospital, mais aborrecida que assustada pelo ruído agudo do alarme. Exercício de evacuação, disseram. Durante todo o dia, o alerta de tornado tinha-nos pairado sobre as cabeças, e a escuridão era tanta que mal se via o outro lado do rio. Um mal nunca vem só, costumam dizer.
E, no entanto, agora o Sol teima em brilhar... não deixa de ser curioso, no dia de hoje como no meu último ano, que haja tempestades e alarmes e desassossego e dores variadas, e depois o Sol insista em brilhar. Ainda que pelo meio de nuvens feias. Ainda que tão forte que me ofusca, o sacana".

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