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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ativa a bailarina



Se ergue altiva a bailarina
em passos suaves e elegantes
parece ave de rapina
expressa com o corpo a paixão dos amantes
num encantador ballet suplicante
Se pudesse voar, certamente alcançaria
as nuvens na amplidão do céu
e de lá então sorriria
com as sapatilhas atadas aos pés
bailando em plena harmonia, ao léu

Soltei o verbo
Cansei de emudecer segredos
de soterrar meus medos
Cortei o pulso
abri a veia dos desejos
dei vazão aos meus impulsos
Não quero mais o amor em lampejos
Quero a vida escancarada e nua
esparramada como a luz da lua
no solo arenoso dos sentimentos
Quero viver intensos momentos
Levitar ao som melodioso dos meus pensamentos
numa liberdade arrojada
por bailarinas esvoaçantes, adornada

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