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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Que odio

O ódio que domina em minhas veias

Faz minha mente ressoar em loucura

Acobertando meu ser de veneno...

Tributo a Anubis no deserto!



O sarcófago foi aberto.

Assim tentarei consertar

Aquilo ferido no tempo

Falso daquilo que foi dito.



Pedindo aos céus que me perdoe,

Espetando minha alma na rosa

Acobertando minha solidão...

...em lágrimas!



-Oh, Anubis do deserto!

Senhor da morte e do nascer...

Calse em meus pés amarurados

As sandalias do morrer!



Então, parada me senti imune

Sangrando não senti dor.

Vi-me pela última vez

Morrendo sem amor

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